Um Barco
Navegar foi necessário, impreciso mas necessário.
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20/08/2004

Navegar é...

É preciso, é impreciso, não é preciso, é necessário mas não preciso. É preciso porque viver é navegar, o mais é arremedo. É suficiente. Não nos esqueçamos de que para navegar é preciso viver, não é preciso?

Essas e muitas outras frases permeiam qualquer discussão em torno da analogia (dualidade?) navegar-viver, a partir da frase de Fernando Pessoa.

E entendam viver no sentido mais amplo, virtual incluído, claro e principalmente.

Por mais que alguém afirme ser a mesma pessoa no real e no virtual, (e aqui o termo "virtual" diz respeito à comunicação instantânea na web, chat, mirc, msn, icq, etc.) os códigos de comunicação são muito diferentes.

"Um Barco" é um indicativo dessa analogia ou dualidade. O que falta definir, o que não é nada trivial, é a motivação, que, para cada navegante, é uma, única.

E quando não houver mais motivação para navegar? E quando circunstâncias agem contra nossa vontade de navegar? Sempre haverá uma música para dar uma visão, que não é a única, mas uma a mais.



Um Fado
(Vitor Martins - Ivan Lins)

Nem uma esperança à vista
Nada virá do horizonte
Não haverá mais conquistas
E nem quem as conte

Mulheres gastaram as contas
Do terço em salve-rainhas
Contando nos dedos os filhos
Que faltam nas vinhas

Pra enxugar tantos olhos
Fizeram muitos moinhos
Mas o vento foi pouco
E os olhos do povo
Mancharam as vestes de vinho

Nem uma esperança à vista
Não haverá mais conquista
Não, navegar não é preciso
Viver é preciso


Escrito por um barco às 23h24
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