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11/07/2004

Divagação...

Em meu post anterior, já no último parágrafo, usei a palavra "divagação", assim meio solta, como uma possível justificativa (que não era) para o que havia escrito.
Domingo, noite, chuva fina, frio (para os padrões cariocas), fim de um fim de semana calmo, calma, alma leve, um traço de memória do fim da década de 60...
Festivais de músicas, inclusive e principalmente os festivais das escolas e faculdades, onde tentávamos extrair alguma sombra de talento poético ou musical para mostrar aos colegas.
Não nego que era um dos participantes mais ativos nos festivais de minha escola e confesso (contrito) que cheguei a perpetrar uma música de minha autoria.
Uma das músicas (por favor, não a minha), tinha justamente esse título, "Divagação" e hoje, mais de 30 anos depois, ainda me lembro de quase toda a canção. Um verso, em particular, eu compartilho:


Mas, num descuido, se salto num caminho de flores
Se há pedras e amores, no apogeu da ilusão,
Quebro o silêncio do tempo com essa canção,
Divagação


Eis-me aqui, tendo saltado tantas e tantas vezes, muitas delas descuidadamente, e houve pedras e houve amores e houve apogeus e perigeus de ilusões. Tudo isso me chega doce, me chega manso, me deixa no rosto aquele sorriso plácido das calmarias emocionais.
E tenho quebrado o silêncio do tempo com essa canção, que fica, hoje, como símbolo de todas as músicas que me fazem companhia, que preenchem meus silêncios, que me traduzem, que eu traduzo em emoção.


Escrito por um barco às 22h41
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