Um Barco
Navegar foi necessário, impreciso mas necessário.
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Homem, 56 anos,
Rio de Janeiro, Música


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09/01/2005

Balanço (engenharia, síntese e formas de SER)

O título é apropriado para um blog com o nome "Um Barco", afinal o balanço das embarcações (poético, para uns, causador de náuseas, para outros), representa, fisicamente, uma oscilação em torno de um ponto de equilíbrio, devido ao movimento constante das águas.

Para que haja oscilação é necessário que haja um "equilíbrio estático", uma tendência ao retorno, assim como um "João Bobo", aquele boneco alto e pesado na base, que as crianças inclinam e que observam, maravilhadas, o retorno à posição inicial. Não houvesse o tal equilíbrio estático, não haveria oscilação (vai-e-vem) e qualquer inclinação faria com que o boneco tombasse.

Havendo oscilação, é importante que a mesma seja amortecida, que haja uma tendência à diminuição das amplitudes até um ponto, ideal, onde, estando o mar calmo, não haveria oscilações.

Até aqui, foi o engenheiro (que sou, viu Aprendiz?), se manifestando, buscando taurinamente referenciais físicos.

O último post de 2004 foi denominado "Síntese". Não por acaso, alterei o menu do "Histórico de mensagens" de modo a mostrar os títulos de todos os posts. O motivo é que "Síntese" continha palavras e até títulos completos de todos os posts de 2004, algo que alguns leitores não chegaram a perceber.

Como a grande maioria de meus posts, ele foi escrito na hora, ou seja, as palavras eram transpostas para o "papel" (editor de texto) conforme meu raciocínio as montava e minha emoção do momento temperava. Uma leitura posterior corrigia eventuais erros de digitação, concordância ou de "HTML" e pronto! Lá ia o post para publicação.

Para minha surpresa, após essa leitura, percebi que o espírito do post refletiu, com muita precisão, minha relação comigo mesmo e com "Um Barco". E, lendo o "presente de amigo secreto" de Anne e sua visão acerca de minha "solidão", não pude deixar de refletir sobre a solidão de quem escreve o que sente. Ela, em sua juventude, captou bem isso. A vida, o SER, entretanto, tem natureza quântica, fragmentada. A alegria de hoje, súbita ou gradativamente, pode tender a uma tristeza eventual, isto é, estamos em permanente oscilação em torno de nosso equilíbrio interior.

Chegaram a me perguntar se era um post de ponto final do blog, já que até a música terminava com passos se afastando e o som de uma porta se abrindo e fechando. Respondi que não sabia.

Ponho, de novo, Um Barco no mar virtual. Que as correntes do intelecto e os ventos da emoção continuem a direcioná-lo, sempre com uma música de fundo. Minha mensagem musical é de esperança.


Se Meu jardim Der Flor
(Zé Renato & Xico Chaves)

Se meu jardim der flor
Colorir minha saudade
No meio dessa cidade
Que a manhã clareou
Virá um beija-flor
Aqui, ali sem pousar
E vai entrar nos meus olhos
Só pra te encontrar
Dê asas ao amor
Que vive dentro de todo bom coração
Pro mundo ser mais bonito
Em cada palmo de chão



Escrito por um barco às 09h44
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