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19/06/2004

Chico Buarque

Como escrevinhador de um blog com explícitas referências musicais, não poderia deixar este 19 de junho acabar, sem uma citação a ele.
Serei mais um entre muitos, mas não me furtarei a homenageá-lo, principalmente pela influência que sua música exerceu sobre mim, nos primórdios de meu despertar para um tipo de canção mais introspectiva, mais social e esteticamente diferenciada.
Cito duas músicas, em particular, e aqui não tentarei cair na fácil armadilha da "melhor música". Essas duas músicas, bastante distintas em proposta e em harmonia musical, representaram para mim, naquele longínquo 1967, um verdadeiro despertar. Não que tenham sido as únicas, mas me marcaram e hoje, dia do aniversário de Chico Buarque, reflito-as aqui neste blog-espelho meu, resgatando sua importância para minha consciência musical.
Refiro-me a "Pedro Pedreiro" e "Olê, olá". Na primeira, crítica social. Na segunda, a rendição da esperança teimosa à dura realidade. Ambas gravadas no primeiro LP, lançado em 1966, cuja capa apresento, abaixo.
Diga-se, de passagem, que o tom pessimista ou triste foi uma característica das primeiras letras do Chico, mas isso (quem sabe?) é assunto para outro post.
Não colocarei as letras, apenas um verso de cada. Poderão ler todas as letras na página oficial de Chico Buarque.

"...Pedro não sabe mas talvez no fundo espera alguma coisa mais linda que o mundo..."
""
"...e um samba tão imenso, que eu às vezes penso que o próprio tempo vai parar pra ouvir..."



Escrito por um barco às 22h34
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