Um Barco
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08/07/2004

Simplesmente...

Inevitável, este post! E eu disse a ela. Só não imaginava que seria tão cedo. Ela me chama de "Dezenas!", eu a chamo "Unidades!" e nem me lembro mais porque nos apelidamos assim, já que não são nossos nicks habituais, na sala de chat que freqüentamos.
Ela me falou que sua simplicidade nem sempre era entendida (ou algo assim). Eu respondi que a simplicidade era um atributo externo, não uma condição intrínseca (ou algo assim).
Seguiu-se um breve colóquio sobre simplicidade. Perguntei-lhe se conhecia a música "Simplesmente", disse-me que não se lembrava. E colei para ela ouvir, na sala de chat. Durante a execução confessou-me: "debulhei-me aqui" (ou algo assim). Disse-lhe que ainda escreveria um post sobre o tema.
Agradeceu-me pela música e a dinâmica difusa e fragmentada da sala de chat nos separou, conduzindo-nos a outras conversas, outras pessoas.
Ao longo do dia, o tema me perseguiu. Tardinha, em casa, micro conectado, leitura de e-mails e blogs, inspiração (ou algo assim).
Tudo é tão simples e nada é tão simples. Será que é tão simples assim, nos dias de hoje, "plantar e colher com a mão a pimenta e o sal"? Será tão complexo para um de nós, internautas, ler coisas do mundo inteiro?
Tão fácil e simples (para uns) imaginar a paz como um "...barquinho pelo mar, que desliza sem parar...". Inimaginável e complexo (para outros) sentir-se em paz (ou algo assim) numa rave, dançando techno com a pessoa amada.
Uma coisa é certa (pelo menos, para mim), mergulhar é preciso. Sentir-se raso(a) é não ter uma profundidade interior que justifique um salto para dentro de si mesmo. E, nesse caso, tudo é simples. Complexo é saber-se abissal, saltar e mergulhar em {m}ág{o}uas profundas.
Nada (tudo) simples, tudo (nada) complexo. Divagação (ou algo assim)...
E deixo, abaixo, a canção que colei para "Unidades!", letra e música, para que, simplesmente, mergulhem...ou não.



Simplesmente
(Paulinho Nogueira)

Quantas vezes eu já fracassei
Quantos bons momentos desprezei
Por pensar demais, por ouvir demais
Por não saber olhar a vida simplesmente

Dentro desse louco turbilhão
Cada um querendo ser melhor
É muito melhor se deixar ficar
Em tudo que você sentir simplesmente

E logo de manhã
Olhar bem dentro de você
Nas coisas como você vê
Duvidar então do que querem fazer você olhar
Fazer você ouvir, fazer você pensar
E chegando a noite devagar
Descontrair sua razão
Soltar de leve o coração
Procurar alguém o seu bem verdadeiro tão somente
Que vai saber simplesmente
O que é bom pra você



Escrito por um barco às 18h22
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