Um Barco
Navegar foi necessário, impreciso mas necessário.
Um pouco de mim

Homem, 56 anos,
Rio de Janeiro, Música


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* Ser ou não ser...Um Barco
* Navegar é...
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Navegar em círculos...
* Saída....
* ...e chegança
* De cidades e campo...
* De cidades e campo II, uma odisséia campestre.
E Um Barco va...
* Estranheza
* Motivações, opções e outras explicações.
* Em um, muitos...
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* Eu e a música - consciência crítica
* Eu e a música - intermezzo
* Eu e a música - abre-se o leque
* Eu e a música - dois festivais definitivos
* Eu e a música - o outro festival definitivo
* Eu e a música - 1968

01/10/2004

E Um Barco va...

Quando dei por mim, algo que demora a ocorrer, em certas ocasiões, como essa, mais de dez dias haviam passado, desde o post anterior, um recorde (negativo, reconheço).

E além de dar por mim, o que, afinal, sempre faço, embora demore, me dei conta que este blog não é, pelo menos tecnicamente em sua dinâmica, um blog de verdade.

Descontando-se a interatividade, e o fato de estar no domínio de blogs do UOL, mais nada típico de um blog que, como "web log", exigiria freqüência maior dos posts, quiçá diária, seguida de uma troca de comentários e respostas. Este, nem semanal, mas ao sabor (ou cheiro, ou som, ou tato) das correntes de meus humores, maus ou bons.

E deixo o tempo passar, ou, talvez, ele passe por mim e eu não sinta ou até nem o sinta. E, Um Barco va, como La Nave que se mostra afinal, ao final, em sua real essência, um mero cenário, embora um veículo para emoções, felinianamente, com traços de memória da infância. Um Barco e o navio de "E La Nave Va" são criações ilusórias, conquanto bastante reais.

Num momento qualquer, num humor qualquer, um estado qualquer de ânimo, e não importa se triste, alegre, ou no meio dos dois, venho até aqui e escrevo um texto qualquer, acompanhado de uma música nunca qualquer, já que escolhida para o texto.

E não o faço por obrigação, mas por catarse, na melhor acepção positiva da palavra.

Talvez por isso, ou principalmente, nunca sei, publico algo quando sinto necessidade, me fazendo alvo constante de (justa) cobrança dos (pouquíssimos e amigos) leitores, leais e insistentes nas visitas a Um Barco.

Quem me conhece, e isso vale tanto para real quanto para o chat, já me ouviu/leu definir-me como hiperativo. Isso se reflete nas minhas freqüentes mudanças de foco. Sou volúvel, inconstante, fluido, dispersivo, inquieto. Constante em mim, o amor pela música, embora não somente.

E a música de hoje é especialmente dedicada a todos os amigos, particularmente os virtuais, com quem compartilho bons papos na sala de chat, no MSN Messenger, no ICQ e, aqui neste blog, de interatividade mais lenta, com quem troco muito, na escrita dos posts e leitura dos comentários.


Revendo Amigos
(Joyce)

Vontade de rever amigos
Os gestos de sempre
A risada em comum
Contando as histórias
E os casos antigos
As músicas novas, sem moda
Sem tempo nenhum
Vontade de rever amigos
Dizer que tô solto na minha prisão
Gritar pras pessoas
Vem cá que eu tô vivo
Me tira a tristeza
De dentro do meu coração

Saber quem morreu
Perguntar quem chegou de viagem
Se foi porque quis
Explicar que o amor
Me pegou de mau jeito
Mas tudo somado, acho que fui feliz
No entanto, cadê meus amigos?
Vai ver que a poeira do tempo levou
A barra da vida tem muitos perigos
E a gente se afasta sem querer
Se esquece sem querer
Se perde dos velhos amigos...



Escrito por um barco às 17h30
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