Guardei o meu silêncio no escuro de minha boca
Sob a língua, bem guardado,
Para que palavras fluíssem de meus dedos.
Escondi minha tristeza atrás das pálpebras
Bem no fundo do olho,
Para que só alegria fosse lida por outros olhos.
Descartei minha solidão como um lenço usado
Na cesta de papéis ao lado,
Para fazer parte da multidão à minha frente.
Neguei minha realidade e nem precisei de três vezes,
Para, num universo paralelo,
Afirmar minha presença virtual.
E teclei…
COMENTÁRIOS ANTIGOS
[Ana Cláudia] [acpnogueira@uol.com.br]
Só posso dizer que, por tudo que já li, e pelo que adiante irei ler, valeu a pena o seu sacrifício. Sinta-se gratificado: sua presença está mais que afirmada.
05/01/2006 23:18
[ana] [anas@cetuc.puc-rio.br]
Muito bonito seu poema “Pode ser”. Parabéns! ana
26/09/2005 10:42
[Hera] [lidiadereis@yahoo.com.br] [www.minimas.zip.net]
Obrigada pela visita e pelo comentário. Se conhece a Hera, então provavelmente eu o conheço também. Quem se esconde dentro do barco?
02/05/2004 22:39
Comentário by Um Barco — sábado, 11 abril 2009 @ 11:14 am