Em abril de 2004 Um Barco foi ao mar. Alguns posts e meses depois, um site literário chamado “Poemias” enviou um convite para que lá eu publicasse poemas de minha autoria.
Isso ocorreu em setembro do mesmo ano e pouco durou. Encaminhei, em datas diferentes, dois pequenos poemas que foram publicados, mas se apagaram como Poemias também se apagou, com o fechamento do site. Ficaram adormecidos.
Relutei em republicá-los, mas faço-o agora, em silêncio.
O Muro
O muro está ali, eu o sinto.
E não vejo como ou porque
Deveria escalá-lo,
Já que nem é tão alto assim.
Mas é um muro, uma parede,
E eu preciso!
Nem quero saber porque ou como,
Mas preciso, sinto isso!
Saber do outro lado
Ainda que seja só para ver
A mim mesmo, tentando me encontrar.
O Medo da Morte
Nem é da morte o medo,
É o medo de mais não ser.
É ser, e tão apenas.
Se apenas viver, mais nada
É nada mais que um desejo,
É um desejo puro, forte,
Eu, forte mesmo não sendo,
É sendo fraco que irei.
É, irei à luta e verei
Morrer o medo da morte.
Oi meu querido…
Se tivesse acessado a meia hora atrás,tomaria pra mim teus poemas(mesmo não sendo,que importa)…importa é que eles estão exalando sentimento e emoção…
mas mesmo assim,como foram postados no dia de meu niver,vou me apossar , imprimí-los e guardar como recordação de vc…e desses bons tempos….posso???
Beijo carinhoso…
Comentário by val — quinta-feira, 29 março 2007 @ 1:23 am